2008/06/25

coisas só para mulheres...

"Numa bela tarde de Domingo estava eu a olhar para o televisor, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois o dia seguinte é segunda-feira e teremos de ir trabalhar, quando a minha digníssima esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas "partes baixas".
Até aqui,...tudo bem!Após breves minutos ela teve a seguinte ideia:
- Amor,...porque é que não me deixas depilar os teus "ovinhos?"...depois eu até poderia fazer "outras coisas" com eles.
Aquela palavras "outras coisas" soaram como um sino na minha cabeça!Por alguns segundos imaginei o que seriam essas,..."outras coisas!"
De qualquer forma prevaleceu o bom senso que sempre me gabei de possuir e respondi-lhe que não, que doeria, coisa e tal,...mas ela usando uma argumentação xpto, falou-me nas novas técnicas de depilação etc, e tal, e eu, qual jovenzinho imberbe, embevecido com a ideia das tais "outras coisas", não deixava de imaginar como serias as tais "outras coisas!"
Resumindo: Não tive argumentos para negar e concordei! Então, lépida, fagueira e acima de tudo muito sorridente, ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para a tal raspagem! Fiquei absorto a olhar para o monitor de TV, pois a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi os três beep's do microondas!
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Confesso que achei estranha toda aquela parafernália de equipamentos, mas ela emanava um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um jovem principiante.
Tranquilizei-me e dei-lhe carta branca para que o processo continuasse. Pediu-me para que eu me deitasse de costas com os joelhos puxados para o peito e bem afastados um do outro. Eu diria, numa posição de,...quase-frango-assado!
Explicou-me então que dessa forma eu estaria a libertar o acesso à zona do tomatal. Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e carinhosamente começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!
Entretanto, o meu "marsapo" começou logo a empolar e a crescer! Estava todo "pimpão" como que a querer dizer: “Sou o próximo da fila a ser arregaçado!”
Estava tão confortável que só pensava e imaginava quais seriam as "outras coisas" que viriam depois!
Depois de os ter completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado e candura que por momentos achei que ia exportá-los para algum país distante ou quiçá, levá-los de viagem!... Relaxado e confortável, com um sorriso espelhado no rosto e a cabeça a trabalhar a mil, tentei imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia?...na China?...ou teria sido pela Internet? Sim porque não me parecia crível que tivesse sido no salão de esteticista que ela frequenta. Ou será que aí também praticam estes serviços?
Andava eu nestas deambulações quando ela delicadamente esticou o meu "saquinho" esquerdo para um lado e,...cruzes canhoto...nem é bom lembrar!... de repente deu um puxão que para além de me levar à estratosfera e de me trazer lágrimas aos olhos, provocou-me um sonoro; PUTAAAA QUEEE A PARIIIUUUU!
Todas as novas, boas e relaxantes sensações foram trocadas num ápice por um desconforto do,...caralho! Com a boca aberta de espanto pelo inesperado e ainda com os olhos mareados de água, olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin a ele estava agarrada! Para meu espanto, ela mantinha-se serena. Percebi então que no reino das mulheres isto é "normal" e elas aguentam estoicamente situações destas! Ela ainda teve o descaramento de me dizer que era preciso repetir oprocesso pois ainda restavam alguns pelinhos!
Como decerto calcularão respondi prontamente:“Se depender de mim eles vão ficar aí até à eternidade!”Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas mãos trémulas e vacilantes, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira.
Sentia o coração bater nas "pendurezas"! Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que duchei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor, qualquer valente se caga e qualquer homem se torna bebezinho: Faz merda atrás de merda! Peguei no gel da barba com lanolina que, como diz a publicidade "acalma a pele". Besuntei as mãos e passei nos tomates.
Foi como se tivesse passado molho de piri-piri! Gritei como um capado e chorei desabridamente! Sentei-me no bidé na posição de "banho checo" e mais uma vez fiz um veemente apelo aos Deuses para me ajudarem nesse momento tão difícil da minha vida! Deixei a água correr abundantemente para ver se me acalmava os túbaros. Minutos depois, ofegante e cambaleando, com um andar "novo", peguei numa toalha e rodando-a à minha frente como quem abana um pugilista após o 10° round, procurei apagar o fogo que ainda ardia e queimava os meus atributos. De soslaio e por breves segundos, olhei para meu "júnior",...coitado! tão viril, viçoso e alegre à uns minutos atrás, qual guerreiro com a espada desembainhada pronto para a guerra, e agora tão pequenino e murcho que mais parecia o irmão gémeo do meu dedo mindinho!
Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem! Aquela voz antes tão aveludada e sedutora mais parecia uma gralha ou outra coisa do género. Saí da casa de banho e voltei para o quarto. Ela argumentava que os pintelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer. Repliquei:- “Pela espessura da pele do meu tin-tin, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem!” Ela pediu-me para ver como estava o tomate. Disse-lhe logo que era só para ver e dei-lhe um metro de distância e indicações claras para nem sequer esboçar um gesto para tocá-lo! E mais!...disse-lhe também que se ela se risse ao olhar para o desgraçado,...levava,...porrada!
Que fim de tarde de Domingo de,...pura merda! Nem jantei,...vesti uma t-shirt e fui deitar-me, sem cuecas nem nada do género! Pudera!,...com um autêntico braseiro aceso entre as pernas, qualquer homem que se preze estava-se cagando para cuecas, boxers ou afins! E outra coisa, naquele momento sexo para mim, nem para perpetuar a espécie humana!
Depois de uma noite mal dormida, levantei-me bem cedo e preparei-me para ir para o trabalho. Os "ovos" estavam mais calmos. Porém, mais vermelhos que tomates maduros! Foi estranho sentir o vento incidir em lugares nunca d'antes soprados. Depois de uma tentativa falhada para vestir cuecas, propus-me vestir boxers. Nada feito! Procurei alguma com o tecido mais macio mas,...nada! Assim sendo e para remediar a situação, vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar. Dentro da referida calça só a,...natureza!
Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado! Dispensei um bom dia a todos os colegas, mas sem os olhar nos olhos. Por uma questão de conforto e comodidade, passei o dia todo trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros ao tecido da calça e ficar sem pele no dito. À laia de conclusão adianto que resolvi relatar este episódio, este infortúnio da minha vida, por pura solidariedade masculina!
Deste modo posso garantidamente ajudar mitos gajos porreiros a evitar caírem nas maluquices das mulheres! Se algum de vós, um que seja, conseguir resistir às "outras coisas", dou-me por muito satisfeito!
Há coisas que só as mulheres devem fazer!Não adianta nada, bem pelo contrário como facilmente se percebeu, tentar misturar os universos masculino e feminino."